eu amava usar o Pinterest — até as marcas chegarem por lá! até o espaço mais acolhedor dessa internet foi tomado pelas marcas, o que torna desafiador rolar o feed de inspirações em meio a tanta bagunça visual! eu ainda uso bastante a plataforma, mas que é triste, isso é!
Excelente artigo e concordo plenamente com o que foi dito: já existem canais suficientes para que as marcas façam suas ações (inclusive, agora temos que pagar mais caro para não vê-las em momentos nada a ver, como durante um filme no streaming). E o pessoal já está bem bombardeado com informações a todo instante, muitas bem pasteurizadas.
Que as marcas se proponham a serem mais genuínas, sem que elas fujam de seus propósitos e que mantenham este espaço intacto, genuíno como a proposta inicial, hehe.
As marcas por aqui é só questão de tempo, acredito que logo veremos influencers, coachs e ceos escrevendo por aqui.
Sobre anúncios, acho tb indispensável ter um bom bloqueador de anúncios nos navegadores e alternativas como smart tube e youtube Revanced para driblar esse mar terrivel de propagandas.
Acho que por isso me senti tão em paz por aqui - quase como se o Substack não fosse, de fato, uma rede social!? Sei que é uma ilusão, mas faz perfeito sentido: eu sair das demais redes sociais, onde marketing e publicidade é o conteúdo principal, pra vir pra cá… onde isso não existe (e eu nem tinha percebido).
Eu tô na mesma, ainda estou me habituando a essa paz kkkkk confesso que eu vim pra cá em busca de um lugar pra colocar minhas ideias, mas estou tão encostando com o tipo de conteúdo que eu mesmo até agora nem criei kkkkk
Se as marcas e os vendedores de curso chegarem aqui no Sub, eu caio fora, sério. Eu não aguento mais alguém querendo me vender algo, isso não é divertido. Mas confesso que também não gosto do marketing “galera” que algumas marcas fazem (duolingo, netflix, magalu, etc). Não sigo marca nenhuma em rede nenhuma. Não quero saber disso. Eu quero seguir pessoas legais (nada de influencers) que compartilham dos mesmos interesses que eu, pessoas comuns, aprendizes (não especialistas que vão me ensinar 5 passos para me tornar especialista também). Espero que o substack não fure a bolha, pois é o espaço mais legal que achei nos últimos anos. Tudo aqui funciona, pois é humano.
Ler seu texto me fez me perguntar: quais propagandas eu GOSTARIA de ver? Quantas vezes eu pude apertar o "pulei" no youtube, mas decidi continuar vendo? Excesso de propaganda é insuportável e eu trabalho com marketing.
Parei de assinar streamings por conta dos anúncios, principalmente a disney, tenho ódio por eles, e agora os anúncios tomaram conta do meu app favorito, o pinterest.
Entendo que a internet é o trabalho de muitas pessoas, mas sinto falta de quando não ganhavam nada com isso e faziam as coisas com amor
Eu trabalho com marketing e não consigo discordar de nada do que li aqui hahaha. Infelizmente a maioria das empresas trabalha com o "MAIS É MAIS", se tornando repetitivo e cansativo. Outro ponto que quero destacar e que você até mesmo pincelou no seu texto, é como muitas vezes há sim ideias fora da caixa, há sim pessoas que pensam em formas de inovar, mas as ordens de corte vem de cima. Acredito que um dos problemas da área de marketing (falo aqui por ter mais experiência pessoal), é que as gerências de marketing MUITAS vezes não são gerências de marketing. Sim, a equipe de marketing muitas vezes é gerida por pessoal do RH, ou por alguem que fez adm e um curso de 10h de marketing digital e pronto.
Acho que a área deixou de ser levada a sério em várias empresas, e isso reflete no nas campanhas e anúncios que consumimos por ai.
E pra fechar, pelo AMOR DE DEUS, vamos nos juntar pra não deixar marcas chegarem aqui. kkkk
Relendo agora o texto eu deveria ter desenvolvido mais essa parte das ordens que vem de cima e também o fato que criatividade precisa de uma mente descansada, por isso enfatizar mais a questão de investir na saúde dos funcionários que eu comentei bastante de passagem. De repente fica a ideia pra uma próxima rs
Já ficou ótimo o fato de você levantar esse ponto! Super coerente com o tema e com a forma que desenvolveu. Se for falar especificamente sobre isso em uma próxima estarei pra prestigiar 🥰
nem eu, que sou publicitária, aguento mais tanta propaganda.
eu quis fazer publicidade justamente por conta das propagandas mais "genuínas" que vemos por aí. na faculdade, os professores utilizam as campanhas com um significado por trás e um insight interessante, campanhas excepcionais, sabe? então é frustrante eu ter me formado e visto que a possibilidade de fazer algo excepcional é baixíssima.
devo dizer que, mais uma vez, é tudo culpa do capitalismo ☝️
esse texto me lembrou uma vez q eu era criança e tava jogando jogo no celular, e toda hora aparecia anuncio e eu só comecei a chorar de ódio pq aquilo nunca ia acabar.... 🥲🥲
Muito rico o seu post, não tenho pretensão de comentar tudo. Mas o fato de que ninguém mais aguenta marcas - isso não é verdade. Você e eu não aguentamos, mas tem gente que AMA. E o público que ama é muito maior que a nossa bolha que está fatigada. Poderia dar vários exemplos mas vou dar um só: os dois canais mais assistidos do Youtube no Brasil são Kondzilla e GR6, duas produtoras de funk - Kondzilla tem 38 bilhões de vídeos iniciados, GR6 28 bilhões. Os vídeos desses canais são uma adoração de marcas do começo ao final. É "Maçã Verde" (Jack Daniels), "Vou de Lalá" (Lacoste), "Tiger preta" (Honda) e daí por diante. Já passaram 25 anos do "No Logo" de Naomi Klein e não consigo ver nenhum sinal de que a onipresença das marcas esteja diminuindo. Pelo contrário - e a versão do Netflix com propaganda é só um exemplo a mais. Provavelmente essa superexposição de marcas ainda funciona para a própria marca, inclusive (por qual razão elas ainda gastariam dinheiro nisso...) Eu vivia me perguntando por que várias empresas de bet aceitam aparecer no mesmo jogo de futebol - até descobrir que estas empresas estão faturando muitos bilhões por aqui.
Não acredito que a Netflix acerta no tom. É preciso tomar cuidado com as plataforma digitais porque elas segmentam as propagandas no nível de cada usuário. Para mim são pelo menos 2 propagandas de 30 segundos da H2 bet em cada episódio.
Estou odiando tanto isso na Netflix a ponto de querer cancelar.
Se todo mundo se juntar pra denunciar qualquer perfil de qualquer marca que aparecer como ad pago a gente mantém esse lugar bom kkkk
Que ideia maravilhosa. Estou dentro!
eu amava usar o Pinterest — até as marcas chegarem por lá! até o espaço mais acolhedor dessa internet foi tomado pelas marcas, o que torna desafiador rolar o feed de inspirações em meio a tanta bagunça visual! eu ainda uso bastante a plataforma, mas que é triste, isso é!
Excelente artigo e concordo plenamente com o que foi dito: já existem canais suficientes para que as marcas façam suas ações (inclusive, agora temos que pagar mais caro para não vê-las em momentos nada a ver, como durante um filme no streaming). E o pessoal já está bem bombardeado com informações a todo instante, muitas bem pasteurizadas.
Que as marcas se proponham a serem mais genuínas, sem que elas fujam de seus propósitos e que mantenham este espaço intacto, genuíno como a proposta inicial, hehe.
As marcas por aqui é só questão de tempo, acredito que logo veremos influencers, coachs e ceos escrevendo por aqui.
Sobre anúncios, acho tb indispensável ter um bom bloqueador de anúncios nos navegadores e alternativas como smart tube e youtube Revanced para driblar esse mar terrivel de propagandas.
Acho que por isso me senti tão em paz por aqui - quase como se o Substack não fosse, de fato, uma rede social!? Sei que é uma ilusão, mas faz perfeito sentido: eu sair das demais redes sociais, onde marketing e publicidade é o conteúdo principal, pra vir pra cá… onde isso não existe (e eu nem tinha percebido).
Eu tô na mesma, ainda estou me habituando a essa paz kkkkk confesso que eu vim pra cá em busca de um lugar pra colocar minhas ideias, mas estou tão encostando com o tipo de conteúdo que eu mesmo até agora nem criei kkkkk
Se as marcas e os vendedores de curso chegarem aqui no Sub, eu caio fora, sério. Eu não aguento mais alguém querendo me vender algo, isso não é divertido. Mas confesso que também não gosto do marketing “galera” que algumas marcas fazem (duolingo, netflix, magalu, etc). Não sigo marca nenhuma em rede nenhuma. Não quero saber disso. Eu quero seguir pessoas legais (nada de influencers) que compartilham dos mesmos interesses que eu, pessoas comuns, aprendizes (não especialistas que vão me ensinar 5 passos para me tornar especialista também). Espero que o substack não fure a bolha, pois é o espaço mais legal que achei nos últimos anos. Tudo aqui funciona, pois é humano.
Ler seu texto me fez me perguntar: quais propagandas eu GOSTARIA de ver? Quantas vezes eu pude apertar o "pulei" no youtube, mas decidi continuar vendo? Excesso de propaganda é insuportável e eu trabalho com marketing.
Parei de assinar streamings por conta dos anúncios, principalmente a disney, tenho ódio por eles, e agora os anúncios tomaram conta do meu app favorito, o pinterest.
Entendo que a internet é o trabalho de muitas pessoas, mas sinto falta de quando não ganhavam nada com isso e faziam as coisas com amor
Eu trabalho com marketing e não consigo discordar de nada do que li aqui hahaha. Infelizmente a maioria das empresas trabalha com o "MAIS É MAIS", se tornando repetitivo e cansativo. Outro ponto que quero destacar e que você até mesmo pincelou no seu texto, é como muitas vezes há sim ideias fora da caixa, há sim pessoas que pensam em formas de inovar, mas as ordens de corte vem de cima. Acredito que um dos problemas da área de marketing (falo aqui por ter mais experiência pessoal), é que as gerências de marketing MUITAS vezes não são gerências de marketing. Sim, a equipe de marketing muitas vezes é gerida por pessoal do RH, ou por alguem que fez adm e um curso de 10h de marketing digital e pronto.
Acho que a área deixou de ser levada a sério em várias empresas, e isso reflete no nas campanhas e anúncios que consumimos por ai.
E pra fechar, pelo AMOR DE DEUS, vamos nos juntar pra não deixar marcas chegarem aqui. kkkk
Relendo agora o texto eu deveria ter desenvolvido mais essa parte das ordens que vem de cima e também o fato que criatividade precisa de uma mente descansada, por isso enfatizar mais a questão de investir na saúde dos funcionários que eu comentei bastante de passagem. De repente fica a ideia pra uma próxima rs
Já ficou ótimo o fato de você levantar esse ponto! Super coerente com o tema e com a forma que desenvolveu. Se for falar especificamente sobre isso em uma próxima estarei pra prestigiar 🥰
nem eu, que sou publicitária, aguento mais tanta propaganda.
eu quis fazer publicidade justamente por conta das propagandas mais "genuínas" que vemos por aí. na faculdade, os professores utilizam as campanhas com um significado por trás e um insight interessante, campanhas excepcionais, sabe? então é frustrante eu ter me formado e visto que a possibilidade de fazer algo excepcional é baixíssima.
devo dizer que, mais uma vez, é tudo culpa do capitalismo ☝️
esse texto me lembrou uma vez q eu era criança e tava jogando jogo no celular, e toda hora aparecia anuncio e eu só comecei a chorar de ódio pq aquilo nunca ia acabar.... 🥲🥲
Além das marcas estarem sufocantes, a maioria vende a mesmo coisa 🤯
AMEI esse texto! Já me inscrevi
Muito rico o seu post, não tenho pretensão de comentar tudo. Mas o fato de que ninguém mais aguenta marcas - isso não é verdade. Você e eu não aguentamos, mas tem gente que AMA. E o público que ama é muito maior que a nossa bolha que está fatigada. Poderia dar vários exemplos mas vou dar um só: os dois canais mais assistidos do Youtube no Brasil são Kondzilla e GR6, duas produtoras de funk - Kondzilla tem 38 bilhões de vídeos iniciados, GR6 28 bilhões. Os vídeos desses canais são uma adoração de marcas do começo ao final. É "Maçã Verde" (Jack Daniels), "Vou de Lalá" (Lacoste), "Tiger preta" (Honda) e daí por diante. Já passaram 25 anos do "No Logo" de Naomi Klein e não consigo ver nenhum sinal de que a onipresença das marcas esteja diminuindo. Pelo contrário - e a versão do Netflix com propaganda é só um exemplo a mais. Provavelmente essa superexposição de marcas ainda funciona para a própria marca, inclusive (por qual razão elas ainda gastariam dinheiro nisso...) Eu vivia me perguntando por que várias empresas de bet aceitam aparecer no mesmo jogo de futebol - até descobrir que estas empresas estão faturando muitos bilhões por aqui.
Muito bom!
Não acredito que a Netflix acerta no tom. É preciso tomar cuidado com as plataforma digitais porque elas segmentam as propagandas no nível de cada usuário. Para mim são pelo menos 2 propagandas de 30 segundos da H2 bet em cada episódio.
Estou odiando tanto isso na Netflix a ponto de querer cancelar.